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Claudia Mendes, a MC Cacau, está de volta. Ela acaba de lançar seu vídeo clipe, esse

que foi produzido pela “Galerão Filmes”. O clipe está super legal, com participação

especial do MC Decão.

 

 

Videoclipe oficial da música "Que Preto é Esse - Mc Cacau 
Produzido por Galerão FIlmes
Prod.Musical Dennis Dj e Victor Jr.
Autor :Robinho da Prata
Participação especial - Mc Decão


 

 

Claudia Mendes, a MC Cacau, veio para o Rio de Janeiro aos cinco anos de idade e se encantou com a cidade maravilhosa. Quando saiu de Salvador, ela sequer imaginava que um dia pudesse se envolver com o Funk. Acostumada aos trios elétricos e ao swing das musicas baianas, foi logo se adaptando ao novo ritmo.

Com 20 anos conheceu MC Neném quando ele foi cantar em Caxias e logo ficaram amigos. Cacau sempre quis cantar, então Neném escreveu o “Rap do Baile”, com dois dias de treino ela gravou uma fita e distribuiu pelo baile do Zito’s clube, na Laureano, em Caxias.

Foi paixão de fã. Ficamos muito amigos e Neném me incentivou a cantar escrevendo o Rap pra mim”.

Incentivada por Neném resolveu participar do concurso de rap no Colégio Maria Tenório e abalou. A galera ouviu, gostou e solicitou a presença de Cacau na semana seguinte. A cantora compareceu sob aplausos e gritos de boas vindas.

Me senti uma cantora muito famosa”, diz Cacau sorridente

A partir daí deu início a sua trajetória, conquistou a massa funkeira, a mídia, o público infantil, todo o Brasil e virou a “Bonequinha do Funk”.

A MC gravou na “GrandMaster”, entrou com uma faixa no LP da Mind Power, gravou o melody “É demais” também escrito pelo MC Neném, que saiu no LP da Justino’s, o rap “Massa Funkeira” entre outros.

O “Rap do Baile” foi uma das musicas mais tocadas em Vitória, ES. Depois do Rio, foi a cidade que a recebeu de braços abertos e contribuiu muito para sua carreira.

Fui pra lá com a produtora M Funk Record. Quando cheguei na rodoviária tinha uma porção de fãs me esperando, não acreditei! Até hoje recebo cartas e telefonemas da galera de Vitória”, conta com os olhos lacrimejados.

Sucesso absoluto por todo Brasil, decidiu largar a profissão de costureira e se dedicar à música.

A baianinha se enche de orgulho ao lembrar que foi a primeira MC mulher a gravar Rap. Com ares de pioneira ela revela que não sofreu nenhum tipo de machismo e garante que o seu relacionamento com o público feminino é o melhor possível:

Recebi muito incentivo dos MC’s. O carinho dos fãs também tem sido muito importante. Espero um dia poder corresponder a tudo que as pessoas tem feito por mim

Cacau depois de emplacar vários sucessos e virar fenômeno de vendagem, conheceu e se apaixonou por MC Marcinho, juntos gravaram vários CD’s.

Como dupla romântica, os dois arrebataram multidões durante anos e protagonizaram as cenas mais românticas do movimento, entre idas e vindas, se casaram e tiveram um filho (Márcio André), mas hoje estão separados.

Em meio a toda essa história de fruta, Cacau se intitula a 1ª fruta do Funk e está com a musica “É chocolate” nas paradas de sucesso.

 

25/06/2012 09h31 - Atualizado em 25/06/2012 10h16

 

 

 

Após show, cantor de funk é baleado em

 

 

 

São Vicente, SP

 

 

Neguinho do K-xeta foi atingido por quatro tiros. Mulher pulou do veículo.
Nos últimos meses, dois MCs foram assassinados na Baixada Santista.

 

Do G1 Santos

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Carro de MC é atingido por tiros em São Vicente (Foto: Mariane Rossi/G1)Carro de cantor de funk é atingido por vários tiros em
São Vicente (Foto: Mariane Rossi/G1)

O cantor de funk Julio Cesar Ferreira, conhecido como “Mc Neguinho do K-xeta”, foi baleado no começo da manhã desta segunda-feira (25), em São Vicente, no litoral de São Paulo. O músico foi atingido por quatro tiros e encaminhado ao Pronto Socorro do Hospital Municipal de São Vicente.

Segundo André de Sousa, padrasto do funkeiro, o cantor realizou um show na Capital na noite deste domingo (24) e, em seguida, foi para um restaurante em São Vicente. Por volta das 5h, após encontrar amigos em um posto de combustíveis, o cantor foi levar duas amigas em casa, no bairro Cidade Náutica III, quando um veículo emparelhou com o carro e disparou vários tiros.

De acordo com a Polícia Militar, a mulher que estava no banco do passageiro acabou tendo ferimentos no rosto após se jogar do carro em movimento para escapar dos disparos. Já o cantor, que estava dirigindo, foi atingido por quatro tiros nas costas. Um dos projéteis acabou ficando alojado no ombro direito. Já a outra mulher se agachou dentro do veículo e não foi baleada.


O cantor foi encaminhado consciente para o Pronto Socorro do Hospital Municipal de São Vicente. Segundo informações da Polícia Militar, que conversou com a médica que atendeu o rapaz, Neguinho do K-Xeta permanecerá internado por causa da bala alojada no ombro. Ainda segundo a PM, mais de 10 marcas de tiro foram encontradas no veículo do cantor, que foi encaminhado para o 1º Distrito Policial de São Vicente, onde passará por uma perícia técnica.O padrasto do rapaz explica que o Mc conseguiu continuar dirigindo até chegar em casa. O cantor chegou ao local junto com a amiga que estava no banco de trás do carro. "Ele falou que tinha um veículo atrás dele. Ele chegou e me disse 'Me ajuda que eu vou morrer'", lembra Sousa. Neguinho da K-xeta ainda disse, segundo o familiar, que estava sendo perseguido desde o restaurante.

Outros atentados
Nos últimos dois anos, quatro cantores de funk foram mortos na região. O atentado contra Neguinho do K-xeta foi o terceiro apenas em 2012. Cristiano Carlos Martins, o MC Careca, foi morto a tiros no dia 28 de abril no conjunto habitacional Dale Coutinho, no bairro Castelo, em Santos, no litoral de São Paulo. Ele foi baleado próximo a um salão de cabeleireiro onde trabalhava.

Dias antes, Jadielson da Silva Almeida, o MC Primo, também foi morto a tiros em São Vicente. Ele foi executado com vários tiros na frente do casal de filhos, no bairro Jóquei Clube, em São Vicente. Ele chegou a ser levado para o Hospital Crei de São Vicente, mas não resistiu aos ferimentos.

Em 2011, Eduardo Antônio Lara, mais conhecido como MC Duda do Marapé, foi assassinado no dia 12 de abril com nove tiros sob o elevado ao lado da Rodoviária de Santos, região popularmente conhecida como Cracolândia. De acordo com testemunhas, uma moto com homens armados passou pelo local por volta das 6h e efetuou vários disparos, atingindo o funkeiro de 27 anos. Ele não resistiu e morreu no local. Após um ano, o crime continua sem solução e a Polícia Civil não tem pistas sobre quem o matou.

Um ano antes, em 2010, Felipe Wellington da Silva Cruz, o MC Felipe Boladão, foi assassinado no dia 10 de abril em Praia Grande, enquanto se preparava para um baile funk na cidade de Guarulhos. Ele aguardava uma carona para o ABC Paulista junto com o amigo e colega de trabalho Felipe da Silva Gomes, conhecido como DJ Felipe da Praia Grande. Dois indivíduos em uma moto pararam no local e um deles desceu do veículo e disparou contra eles. Os dois tinham 20 anos quando foram mortos.

 

Fonte : https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2012/06/apos-show-cantor-de-funk-e-baleado-em-sao-vicente-sp.html

Catra em Papo Calcinha 

Em entrevista ao programa "Papo Calcinha", do canal Multishow, Mr.Catra contou que já transou dentro de num carro de polícia. E mais: com uma policial que usava distintivo e arma na cintura.

Segundo o rapper, que disse que quase morreu de emoçao quando teve seu primeiro orgasmo, funk é a melhor trilha para o sexo. "O grave bate na pélvis", disse. 

Catra também contou que com ele não tem essa história de que "um tapinha não dói". "Violência não é muito legal. Para que me bater? Faço no máximo um 'carinho estalado', se a mulher pedir".

 

O Funk Pede Paz quer mostrar lado construtivo

Alcione Herzog
Acusado de ser porta-voz do mundo do crime, o funk pede paz para continuar a mostrar o seu lado construtivo. Porém, diante das mortes de dois MCs em pouco mais de uma semana, parte dos que se dedicam a esse gênero musical está deixando Santos e São Vicente e partindo para outras regiões do Estado (veja matéria).

Para espanto de muitos leitores que não têm contato com esse tipo de expressão, a banda sadia do movimento existe, sim, e vem crescendo.

 
 
 
Créditos: Reprodução
Empresários, produtores e fãs exaltam o lado construtivo do funk, que, como dizem, está em ascensão

Pelo menos é o que dizem os MCs (sigla em inglês para mestre de cerimônias), empresários, produtores e fãs do funk regional e paulistano que conversaram com A Tribuna.


Pedindo anonimato por razões de segurança, todos demonstraram medo e indignação frente à onda de execuções em Santos. A situação choca principalmente por ocorrer no local considerado o “berço paulista do funk”. 

Talvez o leitor também não saiba, mas a Baixada Santista é referência forte do estilo. “Tem tradição por ter sido o segundo reduto a acolher o movimento musical no Brasil (a primeira cidade foi o Rio de Janeiro)”, conta um produtor de funk de vários artistas de São Paulo e do litoral.

Relatos apontam que o estilo chegou por aqui há mais de 15 anos. A Baixada já até exportou estrelas locais. Uma delas foi MC Primo, assassinado no dia 19. Primo foi sucesso nas noites cariocas e do resto do País depois que uma de suas músicas entrou numa coletânea do consagrado DJ Marlboro.

Na faixa mais famosa, chamada Diretoria, Primo canta: “Eu sou guerreiro; sou certo e não admito falha. Favela dá um papo reto, não somos fãs de canalha”. 

Em outro trecho o MC dispara: “Olha a revolta do muleque(sic) sofredor. Se jogou nas ondas da maldade. Maluco, agora é tarde, o seu castelo desabou. Selva de pedra em que vivemos, pra se esquivar do tormento temos que nos libertar. O clima aqui está difícil, mas se liga aí, parceiro, que eu vou continuar”.

O produtor, que não quis se identificar, é um dos organizadores do movimento O Funk Pede Paz, que também é o título de uma música. A iniciativa reuniu dezenas de participantes em um protesto pacífico contra a onda de execuções de MCs na Baixada Santista. 

A manifestação foi na Avenida Paulista, na Capital, e recebeu muitos comentários nas redes sociais, como Facebook e Twitter.

“Nós não vamos nos calar. Em muitas comunidades, o funk tem sido a voz mais forte. Tem MCs que viram verdadeiros ídolos para meninos e meninas, pois eles falam da realidade da periferia. Existem letras de protesto contra várias formas de opressão. Isso pode estar incomodando”, conclui o produtor, para quem os artistas mortos funcionaram como uma espécie de troféu para demonstrar força.

Uma nova passeata, desta vez na Praça da Paz Universal, na Zona Noroeste, está sendo combinada pelas redes sociais para o próximo sábado, às 15 horas.

Crimes

Até agora, cinco MCs foram assassinados na Baixada Santista, todos no mês de abril. O último assassinato vitimou o MC Careca, de 33 anos. Ele foi morto a tiros próximo de sua residência, no Bairro Castelo, em Santos. 

No dia 19, o cantor Jadielson da Silva Almeida, conhecido como MC Primo, de 28 anos, também foi assassinado. Ele foi executado na frente do casal de filhos, no Jóquei Clube, em São Vicente. 

Em 12 de abril do ano passado, Eduardo Antônio Lara, o Duda do Marapé, de 27 anos, foi morto com pelo menos nove tiros à queima-roupa. 

Em 11 de abril de 2010, Felipe da Silva Gomes, o DJ Felipe, de 20 anos, e o MC Felipe Wellington da Silva Cruz, o Felipe Boladão, também de 20 anos, foram mortos quando esperavam uma carona para realizar um baile funk em Guarulhos. O crime ocorreu no Jardim Glória, em Praia Grande.

 

 

MC Careca é assassinado no Dale Coutinho

De A Tribuna On-line

O cantor de funk Cristiano Carlos Martins, o MC Careca, foi morto a tiros na tarde deste sábado, no conjunto habitacional Dale Coutinho, no bairro Castelo, em Santos. Há pouco mais de dez dias, o cantor MC Primo também foi morto. O assassinato ocorreu em São Vicente.

 

MC Careca morreu por volta das 17h30. Segundo apurou a reportagem, o cantor foi baleado próximo a um salão de cabeleireiro onde trabalhava. A polícia investiga o caso. 

Após a confirmação do assassinato do cantor, o assunto já era destaque nas redes sociais. Fãs lamentam a morte de mais um MC na Baixada Santista. O cantor tinha um show marcado para o próximo dia 11, na Boulevard Chopperia, em Praia Grande.

"Pessoas tiram a vida até de quem corre atrás do seu dinheiro sem prejudicar ninguém .. #McCareca, LUTO POR VOCÊ ! #OFunkPedePaz". - MC Menor da PG 

"O #MCCARECA ÉRA MEU PARÇA ASSIM COMO O PRIMO O FELIPE O DUDA EOS DEMAIS ÍRMÃOS Q VEM SENDO ASSASSINADOS DE FORMA COVARDE !!! #LUTO". - McBackdi}

"O #FUNK PEDE #PAZ QUEREMOS PAZ CEM VIOLENCIA CEM #MOORTES ! CHEGA ;) LUTO #MCCARECA". - McNovinha


Assassinato de outros MCs 

No último dia 20, o cantor Jadielson da Silva Almeida, conhecido como MC Primo, de 28 anos também foi assassinado. Ele foi executado na frente do casal de filhos, no Jóquei, em São Vicente. 

 

 

 

 

 

Moradores do Jóquei sentem medo após assassinato de MC Primo

De A Tribuna On-line

Atualizado às 11h05

A Polícia Civil informou nesta sexta-feira que o cantor de funk Jadielson da Silva Almeida, conhecido como MC Primo, de 28 anos, tinha onze perfurações de bala pelo corpo. Quatro marcas de tiros no tórax, dois na coxa direita, um no ombro, um no punho esquedo e três nas costas foram identificadas. 

MC Primo chegava em casa por volta das 18 horas desta quinta-feira quando foi assassinado. A esposa e os dois filhos  desceram do veículo e entraram na residência, situada na Rua Amadeu de Queroz, nº 329, no Jóquei Clube. E o cantor permaneceu no carro. 

De acordo com informações de uma testemunha, relatada no Boletim de Ocorrência, MC Primo estava ainda dentro do veículo, um Polo, no momento em que um Fiat Uno branco parou ao lado, e um homem encapuzado efetuou os disparos.

Uma das testemunha disse que ouviu um barulho de arma de fogo e viu quando o veículo deixava o local do crime. A vítima foi socorrida por um morador do bairro, que dirigiu o carro de Primo até o Hospital Municipal (antigo Crei) de São Vicente. Ao chegar ao local, o cantor não resistiu aos ferimentos e morreu. 

Segundo o investigador-chefe Fabiano Mira Marques, ainda não há suspeitos nem motivação do crime. "Não há suspeito, pois foi muito recente. Quem tiver informações pode ligar para o 181".

Ainda não há informações sobre o velório do cantor. Na hastag #MCPrimoLutoEterno, no Twitter, internautas se manifestam. Um primo do cantor é quem está atualizando as informações. Nesta manhã, ele agradeceu o carinho dos fãs. "Obrigado a todos pelas mensagens de conforto. A família agradece".

O velório do MC Primo está liberado no Memorial Metropolitano no Parque Bitaru, frente ao Cemitério Municipal de São Vicente. 

O dia após o crime  

Um dia após o assassinato de MC Primo,  moradores do Jóquei Clube, em São Vicente, tiveram que andar até a Rua Carijos para conseguir utilizar o transporte coletivo intermunicipal, na manhã desta sexta-feira. 

Uma moradora, que não quis se identificar, conta que, toda vez que algum crime ocorre no local, a população é prejudicada. "Os motoristas ficam com medo de entrar no Jóquei e os trabalhadores que pagam".  
 

 
 
 
Créditos: Arquivo
Cantor já havia se candidatado ao cargo de vereador de São Vicente, em 2008


Homenagens

No site Funkmp3.net, onde o trabalho de diversos cantores de funk são divulgados, uma homenagem e um protesto às mortes no meio artístico. 

"Mais um Abril Negro no Funk..
Foi Morto Forma Covarde Mc Primo.
5 Tiros de um Carro com 2 Homens encapuzados
Mais um Grande nome do Funk da Baixada Santista.
Inspiração de muitos talentos de Hoje.
O 1º Mc a Produzir um Clipe Full HD
O 1º Mc da Baixada a Ter uma música em destaque no cenário Nacional (Diretoria)
O 1º Mc de São Paulo a Despertar Interesse no Grande Dj Malboro
+ De 10 Anos de Carreira..
Mais Um pureza que é simplesmente arrancado de sua Família de AMigos..
Que Deus o Tenha em Um bom lugar Junto com os que lá ja estão..
Jadiélson (ele não gostava desse nome) Esteja com Deus Meu mano" 

Dentre as músicas conhecidas do artista estão "Diretoria", "Máquina de Fazer Dinheiro" e "Longe de Mim". O cantor também foi candidato a vereador em São Vicente, pelo PSDB, em 2008. Ele teve 530 votos.  

Abril sangrento 

O depoimento da internauta Sandra de Oliveira relata o medo dos moradores nesta época do ano. E a apreensão tem fundamento, já que, no mês de abril, crimes semelhantes foram registrados na Baixada Santista nos dois últimos anos.

"Há 3 anos quando está para chegar o Dia das Mães fico apreensiva, com medo de sair na rua, porque é uma data macabra e cheia de mortes. Molecada, tomem cuidado e não deem sopa para o azar, para não vermos outras mães chorando. Mesmo não devendo nada, nem sendo bandido, estamos no lugar errado e na hora errada. Hoje foi o MC Primo. Quantos mais serão mortos até o dia 13 de maio? Será que vocês recordam destas datas? Vamos compartilhar para que todos tenham cuidado e que Deus ilumine o caminho de cada um até essa data. Não existe coincidência nos casos".

Em 12 de abril, Eduardo Antônio Lara, o Duda do Marapé, de 27 anos, foi morto com pelo menos nove tiros à queima roupa. Em 11 de abril de 2010, Felipe da Silva Gomes, o DJ Felipe, de 20 anos, e o MC Felipe Wellington da Silva Cruz, o Felipe Boladão, também de 20 anos, foram mortos quando esperavam uma carona para realizarem um baile funk, em Guarulhos. O crime ocorreu no Jardim Glória, em Praia Grande. Na ocasião, dois indivíduos em uma moto de cor escura pararam no local e efetuaram diversos disparos. 

 

 

Fonte : De A Tribuna On-line

 

MC Marcinho nega que vai abandonar o funk para se tornar pastor

Ele diz que quer aproveitar os resultados positivos que o lançamento de seu primeiro DVD pode trazer e comemora os 17 anos de carreira

 

O funkeiro MC Marcinho chegou a dizer no primeiro semestre desse ano que pretendia largar a carreira de cantor para se tornar pastor evangélico, mas agora, durante o lançamento de seu primeiro DVD ele diz que não pretende largar os palcos.
“Eu nunca disse isso desta forma. Meu foco agora é o meu DVD e não vou parar tão cedo. Quero curtir cada minuto deste lançamento e aproveitar todos os frutos que esse DVD vai nos dar”, disse o cantor para o site Ego.
Marcinho está comemorando 17 anos de carreira e diz que faz um “funk do bem” por compor letras que falem de amor e preconceito. ” Nas minhas músicas eu falo da alegria, da beleza e da sensualidade das mulheres e não faço com que elas sejam vistas como objeto. Nós fazemos refletir aquilo que cantamos e eu consegui criar uma identidade boa, pois é assim que trato as pessoas”.
O cantor de 33 anos se converteu depois de passar por um momento difícil em sua vida, vítima de um acidente de carro em 2006, enquanto se recuperava foi assaltado e diante dessa situação aceitou a Jesus e passou a frequentar uma Igreja Batista no Rio de Janeiro.
O jornal O Globo chegou a noticiar que o funkeiro evangeliza até mesmo em baile funk e que pretendia se tornar um pastor. “Vou aonde pastores não entrariam e converto as pessoas até em baile funk”, disse ele em junho.
Hoje ele diz que vai continuar fazendo suas músicas e levando alegria para seu público. “Gosto de cantar o funk do bem. O segredo é cantar letras com conteúdo e que toquem o coração das pessoas, além de ter a batida envolvente. Nos meus shows ninguém fica parado e ao mesmo tempo ninguém canta pornografia”.

 

 

Fonte:gospelprime.com.br

 

 

 Parceria Monstro Relíquias do Funk e Equipe Unidos dos Morros 



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Funk Carioca

Funk Carioca é um estilo músical  oriundo do Brasil , mais precisamente do Rio de Janeiro. Apesar do nome, é diferente do Funk originário dos Estados Unidos .
Isso ocorreu, pois a partir dos anos 1970 eram realizados bailes black, souk ,shaft ou Funk , com o tempo, os Djs foram buscando novos ritmos de música negra , mas o nome original permaneceu. O funk carioca tem uma influência direta do Miami Bass e do Freestyle. O termo baile funk é usado para se referir a festas ou discotecas que tocam funk carioca.


História
Anos 1980
A partir da década de 1980, os bailes funks do Rio começaram a ser influenciados por um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas. As primeiras gravações de funk carioca eram versões. A maior parte das rádios dedicavam grande espaço em sua grade horária para os sucessos feitos no ritmo funk, um dos mais famosos é a regravação de uma canção de Raul Seixas: o "Rock das Aranhas"  que vira hit e se junta a ele outras músicas feitas com muito humor e gravações de cantores de latin freestyle (que serviu de inspiração para o Funk Melody) como Stive B, Corell DJ, entre outros MC's. Dentre os raps (ou melôs, como também eram chamados) que marcaram o período mais politizado no funk é o "Feira de Acari" que abordava o tema da famosa Robauto, feira de peças de carro roubadas pelas cidade.
O Funk Carioca é originário das Favelas do Rio de Janeiro .
Ao longo da nacionalização do funk, os bailes - até então, realizados nos clubes dos bairros do subúrbio da capital - expandiram-se a céu aberto, nas ruas, onde as equipes rivais se enfrentavam disputando quem tinha a aparelhagem mais potente, o grupo mais fiel e o melhor DJ. Neste meio surge Dj Marlboro , um dos vários protagonistas do movimento funk.
Com o tempo, o funk ganhou grande apelo entre moradores de comunidades carentes, as músicas tratavam o cotidiano dos frequentadores: abordavam a violência e a pobreza das Favelas .

Anos 1990
Com o aumento do número de raps/melôs gravadas em português, apesar de quase sempre utilizar a batida do Miami Bass, o funk carioca começa a década de 1990 formando a sua identidade própria. As letras refletem o dia-a-dia das comunidades, ou fazem exaltação a elas (muitos desses raps surgiram de concursos de rap promovidos dentro das comunidades). Em consequência, o ritmo fica cada vez mais popular e os bailes se multiplicam. Ao mesmo tempo o funk começou a ser alvo de ataques e preconceito. Não só por ter se popularizado entre as camadas mais carentes da sociedade, mas também porque vários destes bailes funk eram os chamados bailes de corredor, onde as galeras de diversas comunidades se dividiam em dois grupos, os lados A e B, e com alguma frequência terminavam em brigas entre si (resultando em alguns casos em vítimas fatais) que, acabavam repercutindo negativamente para o movimento funk.
Com isso havia uma constante ameaça de proibição dos bailes, o que acabou por causar uma "conscientização" maior, através de raps que frequentemente pediam paz entre as galeras, como a música "Som de preto". Em meio a isso surgiu uma nova vertente do funk carioca, o funk melody, com músicas mais melódicas e com temas mais românticos, seguindo mais fielmente a linha musical do freestyle americano, alcançando sucesso nacional, destacando-se nesta primeira fase Latino , Copacabana Beat , Mc Marcinho  entre outros.
DivulgaçãoBuchecha da dupla Claudinho & Buchecha
A partir de 1995 o rap, que até então eram executados apenas em algumas rádios, passaram a ser tocados inclusive em algumas emissoras AM. O que parecia ser um modismo "desceu os morros", chegando às áreas nobres do Rio. O programa da Furacão 2000 na CNT fazia sucesso, trazendo os destaques do funk, deixando de ser exibido apenas no Rio de Janeiro, ganhando uma edição nacional. Artistas como Claudinho e Buchecha, entre outros, tornaram-se referência nessa fase áurea, além de equipes de som como Pipo's, Cashbox, e outras. A Rádio Imprensa teve papel importante nesse processo, ao abrir espaço para os programas destas e de várias outras equipes.
Alguns Bordões e gritos de guerra criados nos bailes se tornavam-se hits como foi o caso de "Uh, tererê" (um falso cognato do rap "Whoop! There it is!" do grupo americano Tag Team) e "Ah, eu tô maluco".
Em 1997, Mestre Jorjão da Bateria da Viradouro introduz a "Paradinha Funk" no desfile de Carnaval.
Paralelo a isso, outra corrente do funk ganhava espaço junto às populações carentes: o "Proibidão". Normalmente com temas vinculados ao Tráfico, os raps eram muitas vezes exaltações a grupos criminosos locais e provocações a grupos rivais, os alemães (gíria também usada para denominar as galeras inimigas). Normalmente as músicas eram cantadas apenas em bailes realizados dentro das comunidades e divulgados em algumas rádios comunitárias.
Ao final da década, além de todas as variantes acima, surgiram músicas com conotação erótica. Essa temática, caracterizada por músicas de letras sensuais, por vezes vulgares, que começou no final da década, ganhou força e teria seu principal momento ao longo dos anos 2000.

Anos 2000
O funk conseguiu mascarar seu ritmo, mostrando-se mais parecido com um rap americano e integrou-se um pouco mais às classes cariocas. Seu ritmo hipnótico e sua batida repetitiva denominada "pancadão" ou "tamborzão" (muitas vezes confundido com atabaques de Candomblé , na realidade é inspirado em batidas do Miami Bass e do Rap americano) também contribuíram para que mais pessoas se tornassem adeptas dessa música, fazendo com que o estilo chegasse a movimentar cerca de R$ 10 milhões por mês no Estado do Rio, entre os anos de 2007 e 2008. Algumas letras eróticas e de duplo sentido normalmente desvalorizando o gênero feminino também revelam uma não originalidade em copiar de outros estilos musicais populares no Brasil como o Axé Misic e o Forró.
Em 2001, o grupo de pagode baiano É o Tchan!, cujas vendas começaram cair naquele ano, grava um álbum dedicado ao gênero.
O funk ganhou espaço fora do Rio e ganhou conhecimento internacional quando foi eleito umas das grandes sensações do verão europeu de 2005 e ser base para um sucesso da cantora inglesa MIA, "Bucky Done Gun".
A   inglesa MIA.  freqüentemente usa ritmos do baile funk em suas musicas, especialmente no álbumArular, assim difundiu o som internacionalmente.
Um dos destaques desta fase, e que foi objeto até de um documentário europeu sobre o tema é a cantora Tati Quebra-Barraco que se tornou uma figura das mulheres que demonstram resistência à dominação masculina em suas letras, geralmente de nível duvidoso, pondo a mulher no controle das situações e as alienando. E em julho de 2007 em Angola surge o primeiro grupo de funk angolano "Os Besta-Fera" seu vocalista principal Mc Lucas passou no Rio de Janeiro onde foi influenciado a cantar funk, agora ouvido em Angola.
A respeito desse sucesso, Hermano Vianna , autor do pioneiro estudo "O Mundo Funk Carioca" (1988)
 afirmou:
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Todo esse mercado foi criado nas duas últimas décadas, sem ajuda da indústria cultural estabelecida. (…) Não conheço outro exemplo tão claro de virada mercadológica na cultura pop contemporânea. O funk agora tem números claros, que mostram uma atividade econômica importante, que pode assim ser levado a sério pelo poder público
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— '

Em 2009 a musica "Rap das armas", da banda Cidinho e Doca , e incluida no filme Tropa de Elite fez um grande sucesso nas pistas da Espanha.

Críticas
O estilo musical, embora apresente expansão mercadológica, continua sendo alvo de muita resistência , sendo bastante criticado por intelectuais e parte da população.
O funk carioca é geralmente criticado por ser pobre em criatividade, por muitas vezes apresentar uma linguagem obscena e vulgar apelando para letras obscenas, com apologia ao crime , drogas e tráfico, e à sexualidade exarcebada, para fazer sucesso. 
Grande parte do criticismo vem também da associação do ritmo ao tráfico, pois bailes funk são costumeiramente realizados por traficantes, para atrair consumidores de drogas aos morros. 
Outro problema relatado do funk é o volume no qual costuma ser executado: bailes funk quase sempre não respeitam qualquer limite de decibéis, o que configura outra transgressão à lei .
 

Atualidade
Em Setembro de 2009 a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro  aprovou projeto dos deputados Wagner Montes e Marcelo Freixo que define o funk como movimento cultural e musical de caráter popular do Rio de Janeiro. 
 

 


 
 
 

 

Funk Melody

 

Funk Melody
Informações gerais
Origens estilísticas

Funk Carioca,Freestyle Pop
Musica Romântica

Contexto cultural rio de Janeiro , Brasil
Instrumentos Típicos Caixa de Ritmos , Toca Discos , Sampler , Sintetizador, Vocal
 

Funk melody é um estilo músical que faz grande uso de samplers e baterias electrônicas.

Contrariamente ao "Proibidão", que tem letras agressivas, que enaltecem o trafico de drogas, o funk melody é mais romântico - é A Poesia do Funk.

História

Caracteriza-se por batidas rápidas, dançantes, vocais e arranjos melódicos e na grande maioria cantado por descendentes ou mesmo estrangeiros de origem latina, residentes ou não nos Estados Unidos, por esse motivo é chamado nos EUA de "Latin Freestyle".

Um fato interessante é que no Brasil o funk melody continua fazendo sucesso, mesmo sem ter grandes gravações recentes. As músicas que são tocadas hoje em dia são as mesmas de 20 anos atrás, apesar de ainda existirem muitos artistas que gravam freestyle no exterior nomes como Stevie B (considerado pela maioria como o Rei do Freestyle), Noel, Trinere e muitos outros fizeram sucesso mas décadas de 80 (principalmente) e 90.



  

 Miami Bass

 

Miami Bass (também conhecido como som de Miami) é um tipo de Hip Hop que se tornou popular nos EUA nos anos 80 e 90. Ele é conhecido por usar a batida continuada da caixa de ritmos Roland TR-808 , batida de dança acelerada e, algumas vezes, pelo conteúdo sexualmente explícito das letras.

É derivado do Electro e foi a base do chamado Funk Carioca .

  

 Qual a diferença entre o Charme e o Funk 

 

Charme é um termo usado para o R&B contemporâneo no Brasil, uma vertente da Black Music (Música negra americana) que se desenvolveu a partir do Urban.

As músicas deste estilo são compostas de forma específica. Elas têm, dentre outras características, um ritmo que é quaternário, muito bem delineado e marcado. Os arranjos são muito bem organizados e chamam a atenção. O trabalho vocal tende sempre a ter uma maravilhosa performance vocal do artista, o que não impede de haver determinadas músicas que não tenham vocal.

 

História

A origem deste estilo remonta uma época paralela à Soul Music, nos anos 1970 , cuja execução no Brasil foi realizada por DJs como Mister Funk Santos . O charme tem mais do som da Filadéfia pelos arranjos e melodia do que propriamente do Soul, afinal, tratava-se de uma terceira vertente depois do Soul e o Funk.

No final de 1976 , a Soul music dava sinais de desgaste, seja pela pulverização do repertório ou pela não renovação do seu público. Outro detalhe que apressaria a morte do Soul foi o nascimento de um outro movimento entre jovens brancos da Zona Norte e Oeste do Rio - "O som das Cocotas". Fica aqui o registro que o movimento "Black Rio" era formado por 60% de negros e pardos, 40% de brancos e mestiços pobres da periferia da cidade. O primeiro "baque" sofrido pelo movimento Soul foi, sem dúvida, a descoberta e identificação do som "pop-rock" pelos frequentadores brancos da zona norte. O segundo e definitivo golpe sofrido pela agonizante Soul music foi dado pela revolução trazida pela disco music em 1977. Por ter sido um movimento mundial, a disco music mudou o comportamento, a moda e a cultura dos jovens da Zona Norte do Rio e boa parte de Brasil.

O termo charme (R&B) foi criado por Corello Dj , no Rio de Janeiro , em março de 1980 . O DJ Corello começou na época a fazer experiências de outras formas de black music . Ele introduz a musicalidade do charme e as pessoas começam a gostar. Ele não tinha dado um nome para essa experiência, mas observou que quem dançava tinha um movimento corporal bem diferenciado. Em um baile no Mackenzie , no bairro do Méier, o Corello convida: "Chegou a hora do charminho, transe seu corpo bem devagarinho". Essa estória do "charminho" ficou na cabeça das pessoas e elas passaram a falar: "agora eu vou pro charminho, vou ouvir um charme, vou lá no Corello que vai ter charme".

Em 1980 a discoteca se enfraquece como movimento de "dança coletiva", abrindo espaço para o "pop orientado" da gravadoras multinacionais instaladas no Brasil, deixando, por assim dizer, um vácuo musical nas equipes de som do subúrbio do Rio. Corello aproveitou esse "hiato" musical e experimentou músicas e estilos não percebidos por outros DJ's da época.

 

Equipes de charme e DJs

Com a evolução do movimento, foram formadas equipes de som especializadas em charme, dentre as quais:

  • Família Charme Beat ("A Elegante do Charme"), comandada por Alexandre Careca DJ, Serginho Flash Back DJ, Wiliam DJ, Santana DJ , Ogro DJ (Victor),Rogério DJ (O Bombeiro) e o Locutor Alexandre Beat;
  • Só Mix Disco Club ("A Número Um do Charme"), comandada por Corello DJ, Fernandinho DJ, Loopy DJ;
  • Cassino Disco Club ("O Som do Charme"), comandada por Orlando DJ e Claudinho DJ;
  • Soul Charme ("Difícil de Esquecer"), comandada por Arthur DJ e PC DJ;
  • Charme Com Elegância ("A Fina Elegância da Black Music"), comandada por Carlão DJ;
  • BLACK POINT SOUL ("O Point do Charme"), comandada por DJ Birro;
  • CHARME RIO ("Uma nova opção em Black Music"), comandada por William (Paulista) DJ, Ronald DJ e Lula DJ.

     

    Personalidades do charme e artistas

    O charme também contou com a colaborção direta de Dj's que abraçaram a causa e começam a romper com a estrutura antiga das equpes de som, segundo a qual, o "dono" da equipe determinava a linha musical a ser seguida sem questionamentos. O primeiro a aderir foi o DJ Marcão da Rádio Tropical do Rio de janeiro, A DJ e locutora Áurea, Dj Marlboro (em início de carreira), Fernandinho DJ, Orlando DJ, entre outros.

    No final dos anos 1980 e início dos 90, surgiram os primeiros artistas nacionais que começaram a produzir músicas no Brasil ou a adaptar antigas canções para este gênero musical. Dentre estes cantores destacam-se: Alexandre Lucas (como vocalista da Banda Fanzine ou em sua carreira solo), Edmon, Abdula, Marta Vasconcelos, o conjunto Fat Family ,Sampa Crew , Copacabana Beat , Claudinho e Buchecha ,Marina Lima , Fernanda Abreu , D'Black e Shirley Carvalho.

    As músicas de estilo charme passaram também a ser executadas nas rádios, nas freqüências FM e AM. Nas décadas de 80 e 90 surgiram vários programas especializados em charme. Na rádio 98 FM , Fernandinho DJ produzia o "Só Mix 98", na Jovem Rio Corello apresentava o "MixMania" e o "Black Beat" (FM 105) e outros programas, como os de Funk , passaram a dedicar espaços específicos para a execução de charme, proporcionando assim maior dimensão ao movimento charme.

    Mc Dollores e Mc Marquinhos compuseram um Funk Melody intitulado "Rap da Diferença", cuja letra era:

    Qual a diferença entre o charm e o funk
    Um anda bonito o outro elegante
    Qual a diferença entre o charm e o funk
    O Marquinhos anda bonito e o Dollores elegante
  • Bailes charme

    No fim da década de 1980 e até meados dos anos 1990 , os bailes-charme passaram a atrair uma grande quantidade de pessoas. Alguns eventos chegaram a registrar uma freqüência de 5.000 pessoas e isto estimulou inclusive a vinda de artistas internacionais especialmente para se apresentarem nestes bailes, como Sybil , Hairston , Glen Jones e Omar Chandler.

    Servem até hoje como ponto de referência da realização destes bailes, os seguintes locais, no Rio de Janeiro:

    • Baile do Viaduto de Madureira - Viaduto Negrão de Lima Bairo: Madureira;

     

    • Grêmio Recreativo Vera Cruz, no bairro da Abolição ;
    • Portela , em Madureira ;
    • Disco Voador, em Marechal Hermes (que chegou a ser conhecido como o "Templo do Charme");
    • Bola Preta , Avenida Treze de Maio, no Centro da Cidade;
    • Clube Marajoara, no bairro Fonseca , em Niterói;
    • Point Chic Charm (Padre Miguel - RJ);
    • Caldeirão do Huck (Realengo)

    Além das músicas e do trabalho dos DJs, outro atrativo dos bailes é o desempenho de grupos de dança, que por vezes são espontaneamente formados pelos próprios freqüentadores dos bailes. Estes grupos podem apresentar passos sincronizados e diferenciados de outros. Em algumas ocasiões podem são promovidas competições para avaliação do desempenho de cada grupo e estimular cada vez mais a criação de novos passos de dança, para que sejam apreciados por todos os freqüentadores do baile.

     

    Diferenças entre o Charme e o Funk

    Enquanto o Baile Funk  é caracterizado por sua beleza, o baile Charme se destaca pela elegância. Estudiosos de ambos os estilos,Mc Dollores e Marquinhos apontam diferenças cruciais: a aparência do funkeiro normalmente consiste de chapéu, cabelo enrolado, cordãozinho e anel, além de seguir o estilo internacional, com marcas como Reebok e Nike, que abalam geral. Também faz parte do vestuário o bermudão Ciclone, uma marca original, e o tradicional cap importado. Diz-se que a moda Rio-Funk melhora o astral. Em contrapartida, o charmeiro adota o estilo social, com camisa abotoada, calça bali e um sapato bem legal, como o tênis Marechal. Os penteados mais comuns no Charme são o asa delta e o pica-pau.

    Há diferença também na dança. O baile Funk se caracteriza pela dança da bundinha, mas sem perder a linha. Por outro lado, no Charme a dança é social, onde o Jack Swing é a atração, trazendo as morenas para o meio do salão.

    O tempo passou e com o advento da internet, muito mais pessoas tiveram acesso a música e a informação.Antes somente os Dj's tinham acesso as principais músicas e videoclips de R&B.Com a globalização multiplicou-se o números de pessoas que passaram de simples frequentadores de bailes e ouvinte à Dj's de um formato pouco conhecido do público: Os Happy Hours. Foram vários onde poderiamos destacar os do Amarelinho Na Cinelandia, Botekim do Charme Na Cidade de Deus, Restaurante Geraes no Arco do Telles, O Clã (com Paulo Maurício e Binho),Charme 15 entre outros tantos.A globalização deu acesso a informação e alem de djs surgiram também pessoas que alteravam as música, dando a elas nova roupagem, com batidas mais graves, mantendo apenas a voz primitiva, surgindo assim os Remixes de Charme ou extends.LOL e Alfa se destacam utilizando esses recursos.Como se utilizavam da mesma biblioteca de pontos, muitas músicas tinha as mesmas características e bases músicais semelhantes. Desta maneira nascia assim uma nova vertente conhecida pelo carinhoso nome de REBOLLETE.Pessoas dançavam com passos marcados e embalados pela sensualidade das mulheres!Com o passar do tempo e a repetição sonora, o Rebolette já não agradava mais a tantas pessoas. A conjunção de batidas aliado ao número crescete de "produtores de remix" do mercado fez com que o ritmo se tornasse cansativo aos ouvidos.Em 2009 um grupo de Djs colocou em prática uma idéia bem antiga:Começar a tocar nos Happy Hours músicas bonitas, melodiosas e com arranjos impecávéis até então desconhecidas do grande públicos mas já apreciada por uma seleta minoria aqui no Brasil.Surge então A Liga Universoul com Clair, PH, Lincoln, Ulemar, Espada e Willian tocando diferente de tudo e de todos, provocando uma sacudida no meio musical com o gosto apurado e a sensibilidade extrema Fazendo o intercâmbio Brasil/UK. No início muitos "torceram o nariz" para a nova idéia.Com o tempo percebeu-se a necessidade de refrescar os ouvidos, abrir a mente para novas tendêcias musicais, hoje já consagradas. Realizando um trabalho sério de pesquisa e divulgação, A Liga Universou hoje é referência no conceito de modern R&B divulgando seu trabalho tanto aqui como no exterior, através da troca de informação entre os Djs do Brasil e de outras partes do mundo.