E DENTRO DO PROGRAMA MUNDO DO FUNK TEM UM ESPAÇO PARA O RELÍQUIAS DO FUNK

APARTIR DAS 5 DA TARDE COMEÇA O PROGRAMA MUNDO DO FUNK 
COM DJ RHUIVO , DJ MIGUEL E MC AILTON CHARADA 
LA PRAS 6:30 COMEÇA O QUADRO RELÍQUIAS DO FUNK 
UM QUADRO PARA RESGATAR ,RELEMBRAR ,DAR VALOR
AOS FUNKS QUE FIZERAM PARTE DAS NOSSAS VIDAS 
DJ MIGUEL NO PILOTO COM O MELHOR CONTEÚDO DOS FUNKS 
DA ANTIGA DO RIO E BAIXADA SANTISTA 
TUDO ISSO VOCE PODE CONFERIR NA TOP FM SANTOS 103,3 MHZ 
OU PELO SITE RELÍQUIASDOFUNK.COM

PARCERIA NOVA DO RELÍQUIAS DO FUNK 

A MAIS NOVA PARCEIA ENTRE O SITE RELÍQUIAS DO FUNK COM A TOP FM SANTOS 103,3 MHZ

TRANSMITINDO 24 HRS A PROGRAMAÇÃO 

COM OS PROGRAMAS AO VIVO:

DE SEG À SEX AS 06:00 NIVALDO ROOTS COM O PROGRAMA MANHÃ DA TOP

DE SEG À SEX AS 13:00 LOCUTOR FALCÃO COM O PROGRAMA PAGODAÇO DA TOP

DE SEG À SEX AS 14:00 LOCUTOR FALCÃO COM O PROGRAMA VOCE DECIDE

DE SEG À SEX AS 17:00 DJ RHUIVO ,DJ MIGUEL E MC AILTON CHARADA COM O PROGRAMA MUNDO DO FUNK

DE SEG À SEX AS 20:00 DJ LUIZINHO TOP ,DJ ANDERSON ,DJ CHESTER COM O PROGRAMA CONEXÃO FUNK

DE SEG À SEX AS 22:00 MANO SOUZA R MANO FATRU COM O PROGRAMA RESISTÊNCIA RAP 


               DE SEGUNDA A SEXTA APARTIR DAS 5 DA TARDE

MC BOLA LANÇA SUA MÚSICA NOVA "DESCONTOLADA"

 

Wallace Santos Ramos, nascido em 25 de setembro de 1982, cresceu no bairro estuário em Santos. Cidade mais importante do litoral paulistano. Ainda criança, foi apelidado de “BOLA” por um tio, apelido este que mais tarde seria seu nome artístico. Em sua vida inteira almejou trabalhar com música, por isto aos 10 anos de idade já era um dos ritmistas da escola de Samba GRCES BRASIL, do bairro vizinho “APARECIDA”. Hoje com enorme satisfação ele é interprete desta escola. Em 1999 iniciou no funk formando dupla com seu amigo MC Betinho que hoje também segue em carreira solo. Ao Passar do tempo, Bola Seguiu tentando emplacar um sucesso, cantando na época musica que falava da realidade cotidiana da classe menos favorecida das periferias de sua cidade, seus hits não saiam da Baixada Santista. Bola tem como influencia MCs Famosos nos dias de hoje e busca seguir a mesma linha do Funk Melody, como Marcio e Goró, Claudinho e Buchecha, Teco e Buzunga, entre outros que seguem este perfil. Ainda tentando emplacar um sucesso, lançou o Hit “E O CHEFE” em meados de 2011, que embora tenham saído dos limites da baixada santista, ainda não seria seu grande sucesso. Suas músicas não ferem a integridade moral da mulher, muito pelo contrário, exalta a sua importância. Sendo assim, ele não usa nenhum teor em suas melodias que aprove o desrespeito e a banalidade sobre a sexualidade e consumo excessivo de álcool e drogas. Depois de muita luta, ele conseguiu chegar onde queria através das mídias sociais com o hit “ELA É TOP”. Em abril de 2012 esta canção que fala na convivência dos jovens e adultos em redes sociais, lançou uma música diferente, com refrão fácil e que a garotada também adora e pratica que é “Tira foto no espelho para postar no facebook”. Frases como esta ganharam as redes sociais e a vida das celebridades, onde até mesmo Sabrina Sato cantou a música ao vivo durante a programação do programa Pânico.

MC' S DA BAIXADA SANTISTA SE JUNTÃO E FAZEM PÁG NO FACE

UMAS DAS UNICAS PÁG NO FACE QUE É ADM PELOS PRÓPRIOS MC'S E DJS ACESSE E CONFIRA  

https://www.facebook.com/funkbaixadasantistaoficial?ref=hl  

          

                                              

 Parceria Monstro Relíquias do Funk e Equipe Unidos dos Morros 

 

 


Funk Carioca

O Funk Carioca é um estilo músical  oriundo do Brasil , mais precisamente do Rio de Janeiro. Apesar do nome, é diferente do Funk originário dos Estados Unidos .
Isso ocorreu, pois a partir dos anos 1970 eram realizados bailes black, souk ,shaft ou Funk , com o tempo, os Djs foram buscando novos ritmos de música negra , mas o nome original permaneceu. O funk carioca tem uma influência direta do Miami Bass e do Freestyle. O termo baile funk é usado para se referir a festas ou discotecas que tocam funk carioca.


História
Anos 1980
A partir da década de 1980, os bailes funks do Rio começaram a ser influenciados por um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas. As primeiras gravações de funk carioca eram versões. A maior parte das rádios dedicavam grande espaço em sua grade horária para os sucessos feitos no ritmo funk, um dos mais famosos é a regravação de uma canção de Raul Seixas: o "Rock das Aranhas"  que vira hit e se junta a ele outras músicas feitas com muito humor e gravações de cantores de latin freestyle (que serviu de inspiração para o Funk Melody) como Stive B, Corell DJ, entre outros MC's. Dentre os raps (ou melôs, como também eram chamados) que marcaram o período mais politizado no funk é o "Feira de Acari" que abordava o tema da famosa Robauto, feira de peças de carro roubadas pelas cidade.
O Funk Carioca é originário das Favelas do Rio de Janeiro .
Ao longo da nacionalização do funk, os bailes - até então, realizados nos clubes dos bairros do subúrbio da capital - expandiram-se a céu aberto, nas ruas, onde as equipes rivais se enfrentavam disputando quem tinha a aparelhagem mais potente, o grupo mais fiel e o melhor DJ. Neste meio surge Dj Marlboro , um dos vários protagonistas do movimento funk.
Com o tempo, o funk ganhou grande apelo entre moradores de comunidades carentes, as músicas tratavam o cotidiano dos frequentadores: abordavam a violência e a pobreza das Favelas .

Anos 1990
Com o aumento do número de raps/melôs gravadas em português, apesar de quase sempre utilizar a batida do Miami Bass, o funk carioca começa a década de 1990 formando a sua identidade própria. As letras refletem o dia-a-dia das comunidades, ou fazem exaltação a elas (muitos desses raps surgiram de concursos de rap promovidos dentro das comunidades). Em consequência, o ritmo fica cada vez mais popular e os bailes se multiplicam. Ao mesmo tempo o funk começou a ser alvo de ataques e preconceito. Não só por ter se popularizado entre as camadas mais carentes da sociedade, mas também porque vários destes bailes funk eram os chamados bailes de corredor, onde as galeras de diversas comunidades se dividiam em dois grupos, os lados A e B, e com alguma frequência terminavam em brigas entre si (resultando em alguns casos em vítimas fatais) que, acabavam repercutindo negativamente para o movimento funk.
Com isso havia uma constante ameaça de proibição dos bailes, o que acabou por causar uma "conscientização" maior, através de raps que frequentemente pediam paz entre as galeras, como a música "Som de preto". Em meio a isso surgiu uma nova vertente do funk carioca, o funk melody, com músicas mais melódicas e com temas mais românticos, seguindo mais fielmente a linha musical do freestyle americano, alcançando sucesso nacional, destacando-se nesta primeira fase Latino , Copacabana Beat , Mc Marcinho  entre outros.
DivulgaçãoBuchecha da dupla Claudinho & Buchecha
A partir de 1995 o rap, que até então eram executados apenas em algumas rádios, passaram a ser tocados inclusive em algumas emissoras AM. O que parecia ser um modismo "desceu os morros", chegando às áreas nobres do Rio. O programa da Furacão 2000 na CNT fazia sucesso, trazendo os destaques do funk, deixando de ser exibido apenas no Rio de Janeiro, ganhando uma edição nacional. Artistas como Claudinho e Buchecha, entre outros, tornaram-se referência nessa fase áurea, além de equipes de som como Pipo's, Cashbox, e outras. A Rádio Imprensa teve papel importante nesse processo, ao abrir espaço para os programas destas e de várias outras equipes.
Alguns Bordões e gritos de guerra criados nos bailes se tornavam-se hits como foi o caso de "Uh, tererê" (um falso cognato do rap "Whoop! There it is!" do grupo americano Tag Team) e "Ah, eu tô maluco".
Em 1997, Mestre Jorjão da Bateria da Viradouro introduz a "Paradinha Funk" no desfile de Carnaval.
Paralelo a isso, outra corrente do funk ganhava espaço junto às populações carentes: o "Proibidão". Normalmente com temas vinculados ao Tráfico, os raps eram muitas vezes exaltações a grupos criminosos locais e provocações a grupos rivais, os alemães (gíria também usada para denominar as galeras inimigas). Normalmente as músicas eram cantadas apenas em bailes realizados dentro das comunidades e divulgados em algumas rádios comunitárias.
Ao final da década, além de todas as variantes acima, surgiram músicas com conotação erótica. Essa temática, caracterizada por músicas de letras sensuais, por vezes vulgares, que começou no final da década, ganhou força e teria seu principal momento ao longo dos anos 2000.

Anos 2000
O funk conseguiu mascarar seu ritmo, mostrando-se mais parecido com um rap americano e integrou-se um pouco mais às classes cariocas. Seu ritmo hipnótico e sua batida repetitiva denominada "pancadão" ou "tamborzão" (muitas vezes confundido com atabaques de Candomblé , na realidade é inspirado em batidas do Miami Bass e do Rap americano) também contribuíram para que mais pessoas se tornassem adeptas dessa música, fazendo com que o estilo chegasse a movimentar cerca de R$ 10 milhões por mês no Estado do Rio, entre os anos de 2007 e 2008. Algumas letras eróticas e de duplo sentido normalmente desvalorizando o gênero feminino também revelam uma não originalidade em copiar de outros estilos musicais populares no Brasil como o Axé Misic e o Forró.
Em 2001, o grupo de pagode baiano É o Tchan!, cujas vendas começaram cair naquele ano, grava um álbum dedicado ao gênero.
O funk ganhou espaço fora do Rio e ganhou conhecimento internacional quando foi eleito umas das grandes sensações do verão europeu de 2005 e ser base para um sucesso da cantora inglesa MIA, "Bucky Done Gun".
A   inglesa MIA.  freqüentemente usa ritmos do baile funk em suas musicas, especialmente no álbumArular, assim difundiu o som internacionalmente.
Um dos destaques desta fase, e que foi objeto até de um documentário europeu sobre o tema é a cantora Tati Quebra-Barraco que se tornou uma figura das mulheres que demonstram resistência à dominação masculina em suas letras, geralmente de nível duvidoso, pondo a mulher no controle das situações e as alienando. E em julho de 2007 em Angola surge o primeiro grupo de funk angolano "Os Besta-Fera" seu vocalista principal Mc Lucas passou no Rio de Janeiro onde foi influenciado a cantar funk, agora ouvido em Angola.
A respeito desse sucesso, Hermano Vianna , autor do pioneiro estudo "O Mundo Funk Carioca" (1988)
 afirmou:
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Todo esse mercado foi criado nas duas últimas décadas, sem ajuda da indústria cultural estabelecida. (…) Não conheço outro exemplo tão claro de virada mercadológica na cultura pop contemporânea. O funk agora tem números claros, que mostram uma atividade econômica importante, que pode assim ser levado a sério pelo poder público
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— '

Em 2009 a musica "Rap das armas", da banda Cidinho e Doca , e incluida no filme Tropa de Elite fez um grande sucesso nas pistas da Espanha.

Críticas
O estilo musical, embora apresente expansão mercadológica, continua sendo alvo de muita resistência , sendo bastante criticado por intelectuais e parte da população.
O funk carioca é geralmente criticado por ser pobre em criatividade, por muitas vezes apresentar uma linguagem obscena e vulgar apelando para letras obscenas, com apologia ao crime , drogas e tráfico, e à sexualidade exarcebada, para fazer sucesso. 
Grande parte do criticismo vem também da associação do ritmo ao tráfico, pois bailes funk são costumeiramente realizados por traficantes, para atrair consumidores de drogas aos morros. 
Outro problema relatado do funk é o volume no qual costuma ser executado: bailes funk quase sempre não respeitam qualquer limite de decibéis, o que configura outra transgressão à lei .
 

Atualidade
Em Setembro de 2009 a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro  aprovou projeto dos deputados Wagner Montes e Marcelo Freixo que define o funk como movimento cultural e musical de caráter popular do Rio de Janeiro. 
 

 


 
 
 

 

Funk Melody

Funk Melody
Informações gerais
Origens estilísticas

Funk Carioca,Freestyle Pop
Musica Romântica

Contexto cultural Rio de Janeiro , Brasil
Instrumentos Típicos Caixa de Ritmos , Toca Discos , Sampler , Sintetizador, Vocal
 
 

Funk melody é um estilo músical que faz grande uso de samplers e baterias electrônicas.

Contrariamente ao "Proibidão", que tem letras agressivas, que enaltecem o trafico de drogas, o funk melody é mais romântico - é A Poesia do Funk.

História

Caracteriza-se por batidas rápidas, dançantes, vocais e arranjos melódicos e na grande maioria cantado por descendentes ou mesmo estrangeiros de origem latina, residentes ou não nos Estados Unidos, por esse motivo é chamado nos EUA de "Latin Freestyle".

Um fato interessante é que no Brasil o funk melody continua fazendo sucesso, mesmo sem ter grandes gravações recentes. As músicas que são tocadas hoje em dia são as mesmas de 20 anos atrás, apesar de ainda existirem muitos artistas que gravam freestyle no exterior nomes como Stevie B (considerado pela maioria como o Rei do Freestyle), Noel, Trinere e muitos outros fizeram sucesso mas décadas de 80 (principalmente) e 90.



 

 Miami Bass

Miami Bass (também conhecido como som de Miami) é um tipo de Hip Hop que se tornou popular nos EUA nos anos 80 e 90. Ele é conhecido por usar a batida continuada da caixa de ritmos Roland TR-808 , batida de dança acelerada e, algumas vezes, pelo conteúdo sexualmente explícito das letras.

É derivado do Electro e foi a base do chamado Funk Carioca .

 

 Qual a diferença entre o Charme e o Funk 

Charme é um termo usado para o R&B contemporâneo no Brasil, uma vertente da Black Music (Música negra americana) que se desenvolveu a partir do Urban.

As músicas deste estilo são compostas de forma específica. Elas têm, dentre outras características, um ritmo que é quaternário, muito bem delineado e marcado. Os arranjos são muito bem organizados e chamam a atenção. O trabalho vocal tende sempre a ter uma maravilhosa performance vocal do artista, o que não impede de haver determinadas músicas que não tenham vocal.

 

História

A origem deste estilo remonta uma época paralela à Soul Music, nos anos 1970 , cuja execução no Brasil foi realizada por DJs como Mister Funk Santos . O charme tem mais do som da Filadéfia pelos arranjos e melodia do que propriamente do Soul, afinal, tratava-se de uma terceira vertente depois do Soul e o Funk.

No final de 1976 , a Soul music dava sinais de desgaste, seja pela pulverização do repertório ou pela não renovação do seu público. Outro detalhe que apressaria a morte do Soul foi o nascimento de um outro movimento entre jovens brancos da Zona Norte e Oeste do Rio - "O som das Cocotas". Fica aqui o registro que o movimento "Black Rio" era formado por 60% de negros e pardos, 40% de brancos e mestiços pobres da periferia da cidade. O primeiro "baque" sofrido pelo movimento Soul foi, sem dúvida, a descoberta e identificação do som "pop-rock" pelos frequentadores brancos da zona norte. O segundo e definitivo golpe sofrido pela agonizante Soul music foi dado pela revolução trazida pela disco music em 1977. Por ter sido um movimento mundial, a disco music mudou o comportamento, a moda e a cultura dos jovens da Zona Norte do Rio e boa parte de Brasil.

O termo charme (R&B) foi criado por Corello Dj , no Rio de Janeiro , em março de 1980 . O DJ Corello começou na época a fazer experiências de outras formas de black music . Ele introduz a musicalidade do charme e as pessoas começam a gostar. Ele não tinha dado um nome para essa experiência, mas observou que quem dançava tinha um movimento corporal bem diferenciado. Em um baile no Mackenzie , no bairro do Méier, o Corello convida: "Chegou a hora do charminho, transe seu corpo bem devagarinho". Essa estória do "charminho" ficou na cabeça das pessoas e elas passaram a falar: "agora eu vou pro charminho, vou ouvir um charme, vou lá no Corello que vai ter charme".

Em 1980 a discoteca se enfraquece como movimento de "dança coletiva", abrindo espaço para o "pop orientado" da gravadoras multinacionais instaladas no Brasil, deixando, por assim dizer, um vácuo musical nas equipes de som do subúrbio do Rio. Corello aproveitou esse "hiato" musical e experimentou músicas e estilos não percebidos por outros DJ's da época.

 

Equipes de charme e DJs

Com a evolução do movimento, foram formadas equipes de som especializadas em charme, dentre as quais:

  • Família Charme Beat ("A Elegante do Charme"), comandada por Alexandre Careca DJ, Serginho Flash Back DJ, Wiliam DJ, Santana DJ , Ogro DJ (Victor),Rogério DJ (O Bombeiro) e o Locutor Alexandre Beat;
  • Só Mix Disco Club ("A Número Um do Charme"), comandada por Corello DJ, Fernandinho DJ, Loopy DJ;
  • Cassino Disco Club ("O Som do Charme"), comandada por Orlando DJ e Claudinho DJ;
  • Soul Charme ("Difícil de Esquecer"), comandada por Arthur DJ e PC DJ;
  • Charme Com Elegância ("A Fina Elegância da Black Music"), comandada por Carlão DJ;
  • BLACK POINT SOUL ("O Point do Charme"), comandada por DJ Birro;
  • CHARME RIO ("Uma nova opção em Black Music"), comandada por William (Paulista) DJ, Ronald DJ e Lula DJ.

     

    Personalidades do charme e artistas

    O charme também contou com a colaborção direta de Dj's que abraçaram a causa e começam a romper com a estrutura antiga das equpes de som, segundo a qual, o "dono" da equipe determinava a linha musical a ser seguida sem questionamentos. O primeiro a aderir foi o DJ Marcão da Rádio Tropical do Rio de janeiro, A DJ e locutora Áurea, Dj Marlboro (em início de carreira), Fernandinho DJ, Orlando DJ, entre outros.

    No final dos anos 1980 e início dos 90, surgiram os primeiros artistas nacionais que começaram a produzir músicas no Brasil ou a adaptar antigas canções para este gênero musical. Dentre estes cantores destacam-se: Alexandre Lucas (como vocalista da Banda Fanzine ou em sua carreira solo), Edmon, Abdula, Marta Vasconcelos, o conjunto Fat Family ,Sampa Crew , Copacabana Beat , Claudinho e Buchecha ,Marina Lima , Fernanda Abreu , D'Black e Shirley Carvalho.

    As músicas de estilo charme passaram também a ser executadas nas rádios, nas freqüências FM e AM. Nas décadas de 80 e 90 surgiram vários programas especializados em charme. Na rádio 98 FM , Fernandinho DJ produzia o "Só Mix 98", na Jovem Rio Corello apresentava o "MixMania" e o "Black Beat" (FM 105) e outros programas, como os de Funk , passaram a dedicar espaços específicos para a execução de charme, proporcionando assim maior dimensão ao movimento charme.

    Mc Dollores e Mc Marquinhos compuseram um Funk Melody intitulado "Rap da Diferença", cuja letra era:

    Qual a diferença entre o charm e o funk
    Um anda bonito o outro elegante
    Qual a diferença entre o charm e o funk
    O Marquinhos anda bonito e o Dollores elegante
  • Bailes charme

    No fim da década de 1980 e até meados dos anos 1990 , os bailes-charme passaram a atrair uma grande quantidade de pessoas. Alguns eventos chegaram a registrar uma freqüência de 5.000 pessoas e isto estimulou inclusive a vinda de artistas internacionais especialmente para se apresentarem nestes bailes, como Sybil , Hairston , Glen Jones e Omar Chandler.

    Servem até hoje como ponto de referência da realização destes bailes, os seguintes locais, no Rio de Janeiro:

    • Baile do Viaduto de Madureira - Viaduto Negrão de Lima Bairo: Madureira;

     

    • Grêmio Recreativo Vera Cruz, no bairro da Abolição ;
    • Portela , em Madureira ;
    • Disco Voador, em Marechal Hermes (que chegou a ser conhecido como o "Templo do Charme");
    • Bola Preta , Avenida Treze de Maio, no Centro da Cidade;
    • Clube Marajoara, no bairro Fonseca , em Niterói;
    • Point Chic Charm (Padre Miguel - RJ);
    • Caldeirão do Huck (Realengo).

    Além das músicas e do trabalho dos DJs, outro atrativo dos bailes é o desempenho de grupos de dança, que por vezes são espontaneamente formados pelos próprios freqüentadores dos bailes. Estes grupos podem apresentar passos sincronizados e diferenciados de outros. Em algumas ocasiões podem são promovidas competições para avaliação do desempenho de cada grupo e estimular cada vez mais a criação de novos passos de dança, para que sejam apreciados por todos os freqüentadores do baile.

     

    Diferenças entre o Charme e o Funk

    Enquanto o Baile Funk  é caracterizado por sua beleza, o baile Charme se destaca pela elegância. Estudiosos de ambos os estilos,Mc Dollores e Marquinhos apontam diferenças cruciais: a aparência do funkeiro normalmente consiste de chapéu, cabelo enrolado, cordãozinho e anel, além de seguir o estilo internacional, com marcas como Reebok e Nike, que abalam geral. Também faz parte do vestuário o bermudão Ciclone, uma marca original, e o tradicional cap importado. Diz-se que a moda Rio-Funk melhora o astral. Em contrapartida, o charmeiro adota o estilo social, com camisa abotoada, calça bali e um sapato bem legal, como o tênis Marechal. Os penteados mais comuns no Charme são o asa delta e o pica-pau.

    Há diferença também na dança. O baile Funk se caracteriza pela dança da bundinha, mas sem perder a linha. Por outro lado, no Charme a dança é social, onde o Jack Swing é a atração, trazendo as morenas para o meio do salão.

    O tempo passou e com o advento da internet, muito mais pessoas tiveram acesso a música e a informação.Antes somente os Dj's tinham acesso as principais músicas e videoclips de R&B.Com a globalização multiplicou-se o números de pessoas que passaram de simples frequentadores de bailes e ouvinte à Dj's de um formato pouco conhecido do público: Os Happy Hours. Foram vários onde poderiamos destacar os do Amarelinho Na Cinelandia, Botekim do Charme Na Cidade de Deus, Restaurante Geraes no Arco do Telles, O Clã (com Paulo Maurício e Binho),Charme 15 entre outros tantos.A globalização deu acesso a informação e alem de djs surgiram também pessoas que alteravam as música, dando a elas nova roupagem, com batidas mais graves, mantendo apenas a voz primitiva, surgindo assim os Remixes de Charme ou extends.LOL e Alfa se destacam utilizando esses recursos.Como se utilizavam da mesma biblioteca de pontos, muitas músicas tinha as mesmas características e bases músicais semelhantes. Desta maneira nascia assim uma nova vertente conhecida pelo carinhoso nome de REBOLLETE.Pessoas dançavam com passos marcados e embalados pela sensualidade das mulheres!Com o passar do tempo e a repetição sonora, o Rebolette já não agradava mais a tantas pessoas. A conjunção de batidas aliado ao número crescete de "produtores de remix" do mercado fez com que o ritmo se tornasse cansativo aos ouvidos.Em 2009 um grupo de Djs colocou em prática uma idéia bem antiga:Começar a tocar nos Happy Hours músicas bonitas, melodiosas e com arranjos impecávéis até então desconhecidas do grande públicos mas já apreciada por uma seleta minoria aqui no Brasil.Surge então A Liga Universoul com Clair, PH, Lincoln, Ulemar, Espada e Willian tocando diferente de tudo e de todos, provocando uma sacudida no meio musical com o gosto apurado e a sensibilidade extrema Fazendo o intercâmbio Brasil/UK. No início muitos "torceram o nariz" para a nova idéia.Com o tempo percebeu-se a necessidade de refrescar os ouvidos, abrir a mente para novas tendêcias musicais, hoje já consagradas. Realizando um trabalho sério de pesquisa e divulgação, A Liga Universou hoje é referência no conceito de modern R&B divulgando seu trabalho tanto aqui como no exterior, através da troca de informação entre os Djs do Brasil e de outras partes do mundo.